sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus 2011

Leve embora tudo aquilo que me atrapalhou. Leve embora as dores, mas não me deixe esquecer como elas chegaram até mim. Não me deixe guardar rancor, apenas aprendizado. A Deus e aos meus amigos espirituais e daqui deste plano, obrigado por todos os momentos que gargalhei até faltar o ar, quando me escutaram nas horas de desespero. Obrigado por ter duas mães que eu sei que me amam... Mas, te agradeço mais ainda por aquela que me cuidou e cuida até hoje... Nossa, nem sei descrever tanto amor!

Aqueles que me magoaram, fica o desejo que eles possam seguir seus caminhos honestamente, que não repitam as mesmas faltas com outras pessoas. Não desejo mal... Posso até falar da boca pra fora, mas no meu íntimo, só desejo o melhor pra eles. Afinal, a vida é justa e é nisso que acredito.

Obrigado por tantas pessoas maravilhosas que conheci este ano, que pude compartilhar momentos diversos, de uma cerveja a uma viagem à praia... Sem meus amigos, o que eu chamo de vida teria bem menos sentido.

Para 2012, eu desejo que as pessoas sejam mais verdadeiras, que a mentira não seja seu cotidiano. Amem mais, lutem pelos seus ideais. Que eu possa falar mais com a razão e não com a emoção. Que minha verdade seja sempre propalada de minha boca. Quero muito continuar sendo feliz, na maior parte do tempo, e que os momentos de angústia e desespero sejam poucos, mas se houverem, que sejam para que valorize ainda mais os momentos de paz e alegria que eu tenho.

Enfim, para você que lê isso aqui, eu desejo somente o melhor pra você. Hoje e sempre!

Muita paz e luz para este ano que começará e por toda sua vida!

Beijão do Di!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Três anos

Há exatos três anos eu acordava com uma das piores sensações de minha vida. Meu relacionamento já estava na corda bamba mesmo, mas jamais imaginaria que naquele dia eu seria apunhalado ao entrar no orkut do ex, com a senha dele, e descobrir um depoimento do OUTRO namorado dele. E era naquele dia que estávamos completando 2 anos e 1 mês de namoro. Foi apenas com ele que tive os mais intensos sonhos de construir uma vida a dois... Desde então, eu me reergui, lutei, busquei forças onde não acreditava ter. Mas o que mais me incomoda nisso tudo é que mesmo 3 anos depois, há algo que ainda me lembra dele... Das datas, do aniversário, das coisas boas, das bobagens. Incomoda mas nem tanto. Depois de um longo tempo aprendi a rir das bobagens que vivi com ele... Algumas imagens são tão marcantes... Me lembro, especialmente, de um sorriso que ele costumava dar quando queria alguma coisa... Era muito fofo. Hoje eu o chamo de cachorra 1, mas pelo hábito mesmo. Quero mais é que ele seja feliz pelo caminho que escolher. Não preciso desejá-lo mal pra me sentir bem. A lei da natureza é bastante justa e é nisso que acredito. Quem sabe o que eu fiz pra merecer o que passei (e não foi apenas uma vez)?!

Três anos depois, encontro um Diogo bastante diferente, mais maduro, só que com aquelas infantilidades que serão sempre um característica dele. O problema de Diogo é que quando ele resolveu dar uma chance pra viver outro amor, passou por maus bocados e, de certa forma, construiu muros ao seu redor. Ahhh, eu adoro falar de mim na terceira pessoa! =P, mas vou voltar a falar na primeira.

Estava vendo Once Upon a Time, episódio 6 no qual um diálogo tão pertinente me tocou:

Mary Margaret/Branca de Neve - Você já entrou em uma situação que já sabia exatamente o que ia acontecer? Mas você entra mesmo assim... Então quando seus temores vêm à tona... Você se tortura porque já sabia? Mas isso é quem você é, e você fica se punindo por isso.

Dr. - Não. 

Mary Margaret/Branca de Neve - Como você consegue?

Dr. -Nunca fiz o que é esperado. Isso deixa a vida interessante.

Esse diálogo resume como eu era antes, e como sou agora! Fui Branca de Neve e hoje sou este doutor!

http://djfeeling.blogspot.com/2010/09/partida.html

Talvez, um dos maiores mistérios da vida seja a partida. Não se sabe como e quando ela acontece. É assim de repente, sem abraços, nem despedidas. Sem últimas palavras.
Tão claro como se sabe sobre a partida, ninguém a entende. E tão certo como se sabe, a dor de quem fica a gente jamais supera. A gente tenta é se acostumar, mas às penas é que a gente não se acostuma.
Às vezes parece quem partiu fui eu e quem ficou foi você.
Você esta mais presente do que quando estava aqui. Seus gostos, seu jeito, seu cheiro, sua voz... Sua risada...
Você esta em toda parte.
Estou com a mania de organizar as coisas, tenho vontade de cachorro quente, tomo um pouco de coca-cola sem gás.
Já me vi pedindo hot roll pra dois ou duas entradas pro cinema. Já me peguei descendo na estação República. Sem querer, já te incluí em conversa, falando de você como se ainda estivesse aqui.
Às vezes eu me esqueço que se foi... Às vezes eu só quero me lembrar de ti...
Eu não sei se você volta... Mas parece que não volta mais... mesmo tendo ido a parte nenhuma.
No que sei e que não sei, eu não entendo. É como se não fosse verdade. Dói...
Ninguém vê... É meio-dia e espero o celular tocar. Falo sozinho que "estou cheio" esperando você me corrigir. Durmo com a almofada e deixo o travesseiro do lado, junto com seu espaço na cama... Eu durmo assim...
Eu durmo na esperança de te encontrar. Eu acordo desejando que esteja aqui. E acordo querendo acordar de tudo isso...
Você não volta mais... E na procura de conforto, penso que você esta mais feliz assim. Dizem que quem parte sempre vai pra um lugar melhor. E sei que você jamais teria ido se não fosse pra valer a pena.
Se existe alguma paz é saber que nunca deixei de expressar, nem escrever, nem dizer um só dia. As palavras escapavam da minha boca como aquela vez na escada... O que eu não sabia era que estava sendo tão modesto, era muito mais do que eu pensava.
Mesmo assim ainda tinha tanto... Tanto pra dizer, pra fazer, pra viver...
Tive diálogos imaginários. Falei com você, te contei alguma coisa do meu dia. Eu briguei com você, gritei com você, te culpei, queria o brilho dos meus olhos de volta. Eu chorei... E perguntei - mais uma vez - Por que você foi embora? Uma, duas, várias vezes...
Minha voz ecoou no grande vazio que você deixou... Foi então o silêncio. Um silêncio denso como o violoncelo, doce e triste como as notas de um piano...
Eu não sei se você volta... Mas parece que não volta mais...
É hora de juntar meu silêncio ao seu...
Eu não vou poder partir, mesmo indo por toda parte, não vou a lugar algum... Eu não tenho pra onde ir... Eu vou seguir levando comigo as bagagens da vida.
É chegada a hora de deixar você ir, mesmo que já tenha partido.
Trouxe flores... Não como clichê da partida, mas porque sempre quis te dar, você sabe. Eu esperava era um dia. Um dia que agora não vai mais chegar. São as flores mais bonitas da minha primavera, as últimas já que agora o inverno começa... A vida não pára...
Trouxe flores não pra dizer "adeus" porque isso eu não sei dizer, mas pra te agradecer por cada dia, pela chance... Foram 3 anos para ela chegar. "Taking Chances"... Eu nunca vou esquecer... "Like lovers do".


Olhe.... fazia muito tempo que não chorava tanto depois de ler tudo isso... Ai ai

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Dias ruins!

Sabe aquele dia que vc pensa que tudo vai dar certo? Acordei mais uma vez assim! Tomei meu café, fui ver a defesa de monografia do meu amigo e depois fui para o laboratório. Hoje faltou energia durante uma boa parte do dia. Ainda trabalhei e depois fui para confraternização do trabalho. Recebi a primeira e única notícia ruim do dia. Não que ela seja, assim, tão ruim... Mas sabe aquela farpa que mesmo pequenina, incomoda pra caramba quando te fura? Pois foi! Me senti assim... A confraternização foi uma bosta, exceto pelo vinho que ganhei e pelo pouco de riso que dei! Volto pra casa, tomo minhas cervejinhas, fumo mais cigarros e sigo pensativo. Em que ponto cheguei? Por que estou fazendo isso? Me alimentando de migalhas? Por que alimentar um amor que não vai dar em nada? Por quê, por quê, por quê? Como posso desabafar pra vc que tem sido meu amante? Que vira e mexe, mexe comigo? Que se pusesse minha cabeça no seu ombro pra chorar, gostaria de deslizar meus lábios por teu pescoço, teu corpo e... Enfim! Tenho que me recolher ao meu ninho, sem sexo, sem amor, sem carinho. Por entre os becos da vida, entre os cômodos do meu apartamento, que hoje se veste de cinza mais do que nunca, sigo como um passarinho solitário a cantar....

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pensamentos

Já prestou atenção no que você pensa enquanto anda pela rua ou vai a um shopping? Quando eu saio de casa, geralmente eu procuro pensar que será um dia perfeito. Que eu vou encontrar pessoas legais, que todos meus experimentos darão certo, que não levarei bronca da minha chefa, enfim... Procuro pensar que pode ser o melhor dia da minha vida. Aí, aquela carência que me bate todos os dias, uns com mais intensidade, outros não, também dá sua cara nas ruas. Debaixo daquele Sol escaldante, óculos escuros aprumados, lá sigo eu com minha bolsa e minha marmita para o laboratório. Aí, de repente aparece um carinha lá longe, aparentando ser interessante. As primeiras coisas que penso são: E se ele me olhar intensamente? O que faço? Não quero ficar de pegação. E se for o homem da minha vida? Se ele cruza comigo, ainda dou uma analisada no conteúdo e, se der, olho os pés. Sim eu tenho tara em pés... rsrsrs... Pfff... E começo a rir de mim mesmo... O mesmo Diogo que eu tento deixar escondido muito tempo vem à tona nesses instantes. Doido pra que uma das dezenas de pessoas que cruzam com ele todo dia desse uma oportunidade pra ele mostrar o que ele tem para oferecer. E quando vejo uma garota interessante, sabe o que eu penso? Se eu fosse hétero, pegaria essa daí e, talvez, estaria mais feliz do que me encontro hoje... rsrsrs. Ledo engano, meu amigo, onde quer que você estiver, em qual posição for, você terá que passar e viver aquilo que é necessário para o seu aprendizado. E sabe o que é engraçado? É que esses pensamentos, geralmente, passam pela minha cabeça quando estou indo para o laboratório. Deveria ser o contrário, pois na volta para casa é quando eu vou encontrar a minha companheira dos últimos meses: A solidão.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Vontades

São muitas.
Talvez meu texto de hoje não seja um dos melhores, mas isso não importa. O que to precisando é desabafar. Meu Deus, como eu sinto falta de tanta coisa. Sei que tenho muito pra Te agradecer, mas como pequeno e egoísta que sou, fico sempre querendo mais, mais e mais. O pior de tudo é quando entro em um paradoxo: Quero, mas não estou disposto. Principalmente quando me vem à mente, ao corpo todas as lembranças ruins e as dores vividas. Um dia eu amei de verdade. Acredito que duas vezes. E foram momentos tão intensos, maravilhosos, intercalados com brigas e beijos. Fui feliz!
Com o tempo fui aprendendo a me lembrar dos momentos bons, apenas. Mas o que o sofrimento fez comigo foi pior. Sorrateiramente ele se apoderou como um parasita e me deixou inerte. Me deixou sem vontade. Eu sei que fui feliz, mas também não sei se sou capaz, talvez sim, de correr os mesmos riscos por alguns momentos de felicidade.
Às vezes até sinto que a vida me dá muitos outros problemas para resolver e deixar um pouco de lado essas coisas, essas "bobagens". Mas sou eu que acordo sozinho, procurando apenas um travesseiro para abraçar. E aí me pego pensando novamente: Mas se você está assim, mude, procure, ache e tente ser feliz. E como uma resposta quase que simultânea ouço: Você não conseguirá! E é assim que tenho vivido nos últimos meses.
Por favor, não sintam pena de mim. Não mesmo! Nem eu sinto isso. É apenas um momento que não sei quanto tempo vai levar. Nem quero pensar nisso agora. Com certeza, causará muito mais ansiedade. Ultimamente não quero nem planejar meu fim de semana, quem dirá o que vem muito mais a frente dele?
Certa vez, uma amiga me disse: "A humanidade vai pagar pelo erro de fulaninho". E eu já repeti isso tantas e tantas vezes, como um mantra. Mas no fundo, no fundo, me pergunto se não sou eu quem está pagando pelo erro de fulaninho(s).

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lá vem ele!

Ultimamente tenho ouvido Alanis, Adele, Nirvana, Maria Rita e outras músicas aí que me fazem pensar um monte de coisas. Poderia ficar aqui contando milhares de dores, desencontros, sofrimentos e tudo mais que me fazem ser uma pessoa cada vez mais bipolar... Com aqueles momentos de pura felicidade e aqueles de extrema infelicidade. Tomo meu uísque, minha cerveja, fumo um cigarro e ainda tento correr pelos caminhos da universidade. Até que tenho conseguido, mas não sei até quando. Tenho trabalhado tanto e isso tem me preenchido. Tem aliviado tantas outras coisas... Tantas decepções, tanta carência, tanta ausência! Gostaria de chegar a um domingo, nem que fosse uma vez no mês, e tivesse você lá me esperando em qualquer lugar que fosse, de qualquer jeito, ou do jeito que eu quero ou que você queira... tanto faz. Não estou com muitos bônus para ficar exigindo muita coisa... Na verdade, não posso exigir nada, além de uma postura coerente com aquilo que eu falo, que eu prego e que, por muitas vezes, me pego traído por mim mesmo.

Eu poderia me entregar num piscar de olhos, poderia dizer: SIM, vem comigo que eu vou contigo. Como disse Caio Fernando de Abreu: Largaria o mundo para segurar sua mão! Mas não é isso que vai acontecer. Não agora, não com você nem com ninguém. A vida, eu ou sabe-se lá o que adora fazer isso comigo. Me deixa num vácuo cheio de cinzas, pretos, roxos, vermelhos, marrons e tantas outras tonalidades de dias tristes! Em pouco tempo é Natal, é festa de fim de ano e é o período que eu mais peço a Deus para passar VOANDO.

É quando me sinto mais só, mais triste, mais dentro de mim mesmo. E tenho medo, muito medo de dentro de mim. Um lugar que pode me sujar, que pode me fazer ficar imerso em tantas coisas ruins. Em tantos desgostos, lembranças ruins... Incrível como tenho a capacidade de valorizar aquilo que não é bom em detrimento de tantas coisas boas que me cercam. Não sei, sabe? Sabes não, não tens idéia de como me sinto. De como procuro um buraco, tal qual aquele do jogo do Mário. Poderia cair nele e sei lá, aparecer noutro estágio, com mais possibilidades de vida e sem tantos obstáculos pelo caminho.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mentiras

Eu sei que as coisas geralmente demoram a acontecer. Mas, dessa vez, percebi que será um pouco mais. Passando pela cruz mais uma vez e da mesma forma. Da mesma forma não, um pouco menos dolorido, pois os calos amenizam essa dor. Descobrir que a pessoa que você passou dedicando boa parte dos seus últimos meses mentiu descaradamente não é fácil. Pior é que eu ainda sinto um sentimento tão forte que faz tudo ficar pior. Esse último estava namorando desde maio um outro rapaz, mas isso é tão engraçado por que eu mesmo estava namorando ele em maio. Em julho, nós ficamos numa tentativa de retorno. Dia 05 de setembro ele veio aqui em casa conversar sobre sua dissertação e no dia seguinte disse que me amava, que me queria do lado dele, que até o namorado dele (que eu não sabia que eram namorados até o dia 10) tinha estava informado que era eu quem meu ex gostaria de ter pra vida toda.

Fiquei e estou um tanto chocado com tudo isso... Algo bem parecido aconteceu há quase 3 anos, quando descobri que meu ex tinha outro relacionamento. E, é exatamente nesse momento, que me pergunto: Em quem confiar? A resposta eu já sei: Em Deus e em mim. Minha intuição dificilmente falha e é com ela que eu vou levar essa vida a partir de agora. Não adianta mais criar expectativas, sonhar, desejar me relacionar se eu não confio mais em ninguém. Não quero e NEM POSSO passar por isso mais uma vez… Meu coração tá ferido, tá precisando de carinho, de amor. Mas não quero mais procurar isso em um relacionamento. Voltarei minhas energias para mim mesmo. Para não cair nas armadilhas das pessoas, nas mentiras, no jogo duplo, na falta de vergonha na cara, na canalhice estampada que muitos, como eu fazia, não enxergam.

Cansei de tanto disse-me-disse. De como as pessoas falam hoje algo e amanhã fazem tudo diferente. Cansei de mentiras... Logo eu, que mesmo tendo todos os defeitos do mundo, aprendi a ser sincero, a falar o que penso e o que sinto. Talvez seja por isso que eu me lasque, que eu sofra, que eu tenha que cruzar com canalhas em meu caminho.

Pra mim já deu. Quero mais é me aproveitar, curtir meus amigos, minha família, meu bichano, lembra de Deus sempre e pedir pra ele me afastar de todo mal! O que eu não quero é esse chão lamacento do qual estou tentando sair.

Di, 12 de setembro de 2011 - 15h

sábado, 3 de setembro de 2011

Amores

Uma branca morena

Que se transformou numa branca loira

Meu primeiro amor verdadeiro

Minha primeira paixão arrasadora

E você jovem maroto?

Sorriso largo e inocência

Contigo quis tudo acima de tudo

E no fim só me veio a carência

Até chegar o moreno ousado

Que gamou em mim

Em uma fila de supermercado

E me deixou aqui, 6 meses depois, largado

Veio você usando seus óculos de grau

E me conquistou rapidamente

Só não esperaria que viesse tanto mal

Depois de uma paixão de repente

Aí chegou tu! Tu que me arrebatastes o coração

Sem dizer um único não

A ti me entreguei sem pudor

Sem nenhuma restrição

Me apaixonei perdidamente

Mesmo depois de tanto tempo

Mas o nosso fim foi o mais doloroso

Porque você agiu ardilosamente

Um ano se passou

Muita putaria

Muitos “pra que isso”

E eu continuava na agonia

Aí veio você e todos os seus medos

E fugindo à regra de todos

Me entreguei sem nem me questionar

E fui feliz

Até perceber que você também era o cara errado

Aquele que nem sempre ficava ao meu lado

Que a qualquer momento me acusava

E com isso meu amor acabava

Estou só e assim devo continuar

Todos vocês têm algo em comum

Deixaram passar um cara ímpar

Que, mesmo com todos seus defeitos, queria ser amado e somente amar!

Di, 31 de agosto de 2011 – 22h26

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Noite sem fim.

Acho que sequei. Será meu Deus? Depois de tanto tempo devo ter chegado a um estado que pouca coisa interessa na minha vida que não seja meu bem estar. Será que para isso eu tinha que ter secado? Ou será que, na verdade, eu não sequei e apenas voltei todo aquele sentimento, toda aquela vontade, toda aquela paixão para mim mesmo? Nossa! É muito narcisismo. E eu que tanto criticava esse tipo de comportamento... É a vida! Muitas mudanças, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. São tantos caminhos, tantas estradas, tantas oportunidades e eu enxergando apenas uma: Diogo. Sim, eu mesmo... Ahhh espelho danado, você parece que mexeu comigo mesmo. Às vezes não queria me tornar nisso que me vejo todos os dias ao amanhecer, ao dormir, todas as inúmeras oportunidades que eu cruzo com meu reflexo. Seja em casa, no trabalho, no ônibus, no shopping... Em qualquer lugar que eu me enxergo, fixo meus olhos em meus olhos e penso: “É... está bom assim. Por enquanto!” Sabe o que eu tenho feito todos esses dias azuis, ou cinzas, ou alaranjados, ou tudo junto? Tenho me dedicado exclusivamente a mim. A sorrir, mesmo com tanto ferro na boca... A pensar que esse estágio é o melhor caminho para mim. Já disse outras vezes e repito: “Não consigo me entregar assim, de repente”. Mas parece que eu fugi desse lema e me entreguei tão rapidamente quanto a terra seca se entrega à chuva e absorve tudo o que pode. Cada dia mais tenho sugado mais de mim e, às vezes, fico extenuado. Quantos por aí não devem pensar que isso é apenas um escudo? Muitos. Mas amigo, eu tenho 27 anos. Pode parecer pouco para quem já tem 50 e pode parecer muito para quem iniciou seus 20 anos, mas é a medida exata para mim. Depois de tantas experiências, de tantas frustrações que me impedem de enxergar as coisas boas pelas quais passei, me recolhi como um passarinho no fim de tarde. Só que a minha noite não parece ter fim.


Di, 31 de agosto de 2011 – 22h07

domingo, 28 de agosto de 2011

Pôr-do-Sol

Fumei mais um. Sim, fumei. Pelo menos, hoje eu faço o que quero sem pensar em você! Sem pensar em ninguém, nem em mim mesmo. É... Essa total falta de cuidado que muitos gostam de dizer. Hoje, eu to pra mim e só pra mim... Paixão à milésima vista, por que, venhamos e convenhamos, há muito que ele me chamava... Aquele tal do espelho! Mas deixa ele lá, ele já me deu o recado e foi bem dado.

Hoje tenho curtido a presença de um cara massa. Um ariano sem tirar nem por! Aquele que se acha! Ué... Mas tenho que me achar mesmo. Eu, me achando primeiro, darei oportunidade para os outros me acharem, literalmente. Não... Não é isso que quero agora. Meu momento é de busca interior, viagem ao centro do ego. Ego que às vezes vai lá às estrelas e outras aonde o diabo dorme.

Será que é auto-sabotagem? Sei lá... Só sei que tá sendo bom. Pode não ser bom demais... Mas se já é bom, é algo que vale a pena! Mesmo a alma sendo pequena... hehehe. Não pense que isso é auto-destruição. Não, não o é mesmo! É apenas um momento de viver, uma fase que não sei, e nem quero saber, quanto tempo vai levar... Hoje saio para ver o pôr-do-sol e volto radiante pro meu eu.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Diálogo com um espelho

E depois de muito tempo resolvi ouvir alguém! Para isso, fui ao banheiro e me olhei no espelho. Por um tempo fiquei ali, parado, sem saber o que fazer. É difícil se enxergar quando os olhos estão cheios de lágrimas. Por um momento pensei em tudo aquilo que eu tinha deixado de viver comigo mesmo. Com aquele que está ali refletindo. Sempre com medo da solidão, levando uma vida insegura e displicente. Continuei ali! Olhando, olhando e sem nada entender. Como pude deixar chegar a este ponto? Como fui negligente com você aí nesse espelho. Como te usei todas aquelas vezes que chegava chorando e, te pedia compreensão e você chorava junto comigo. Nunca reclamou uma vez sequer da minha ausência e de como te usava! Quando pensei que mais um encontro nosso tinha acabado e me virei pra seguir meu caminho mais uma vez, te escutei. Pela primeira vez em anos te escutei. Meus ossos tremeram ao te ouvir me chamando:

- Ei, não vai embora. Fique aqui mais um pouco. Tenho muito pra te falar, mas provavelmente não conseguirei dizer tudo. Acho que aprendi isso com você.

Estava estático, assombrado. Quando me virei, ele continuou:

- Eu sei que você me abandonou por muito tempo. Na verdade acho que durante sua vida toda foi assim. Desde criança me lembro de sua vergonha por não ser o mais desenvolvido nem o mais bonito dos seus amigos. Assim foi também na faculdade e terminaria assim, se você não tivesse mudado. Ainda bem que mudastes... Mas, ao mesmo tempo em que isso aconteceu, você se esqueceu mais ainda da pessoa mais importante, que pode te fazer feliz: você mesmo. E quando percebestes que todos os relacionamentos ou sexo casual serviam para afagar teu corpo, e aliviar a solidão da tua alma, não quisestes mais largar isso e por um longo tempo caminhastes assim, meio que à deriva, achando que tudo isso é felicidade.

Eu não conseguia falar nada. Estava impressionado como ele me conhecia. A única coisa que eu fazia era chorar.

- Não chores. Não temas. Hoje eu vejo que você está diferente, parecendo cansado. Esperei tanto por essa oportunidade. Há muito que eu queria te falar, mas não tinha tempo ou coragem. Não me abandona, fica comigo. Eu tenho certeza que juntos podemos ser felizes. Não me importa se depois você conheça outro alguém, eu quero que você saiba que a sua felicidade pode ser construída com a minha ajuda. Eu, mais do que ninguém, te conheço e sei exatamente como proceder em busca dessa plenitude. Não te prometo apenas flores, mas, passaremos por cada espinho e pedra em busca delas. Estou tão feliz por ter te dito isso, meu amigo, agora posso ficar em paz, esperando que você compreenda que não podes colocar sobre outrem o peso da tua felicidade. Aceita meu convite e vem comigo, vamos juntos nessa pois tenho certeza que a felicidade virá até nós.

As únicas coisas que fiz foram secar minhas lágrimas e sair andando daquele banheiro me achando um louco, porém esperançoso!

11 de maio de 2011 em uma madrugada chuvosa...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Janeiro de 2010

Quase um ano se passou desde minha última publicação. Andei plubicando em outro blog: http://inventariodoobservador.blogspot.com/ E deixei esse aqui abandonado. Hoje parei pra ler algumas postagens e morri de rir, principalmente com a do "domingo no campus..." Recomento a leitura.

Bem, a fantasia está sendo eterna... Não sei bem se o nome eh fantasia, mas eu tenho aprendido muito com esse meu relacionamento. Aprendi que jamais devo abrir mão dos meus amigos. Que NÃO devo aceitar tudo o q me impõem, que devo SIM, sempre dizer SIM qdo quero e NÃO qdo não quero.

Estou feliz, graças a Deus por isso...

Voltei a malhar pq o bucho tava pedindo neh? Pense no catupiry acumulado... Fiquei em 5º lugar no concurso da fiocruz com ótimas chances de ser chamado... Enfim, vida boa, em paz e feliz!!!