sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus 2011

Leve embora tudo aquilo que me atrapalhou. Leve embora as dores, mas não me deixe esquecer como elas chegaram até mim. Não me deixe guardar rancor, apenas aprendizado. A Deus e aos meus amigos espirituais e daqui deste plano, obrigado por todos os momentos que gargalhei até faltar o ar, quando me escutaram nas horas de desespero. Obrigado por ter duas mães que eu sei que me amam... Mas, te agradeço mais ainda por aquela que me cuidou e cuida até hoje... Nossa, nem sei descrever tanto amor!

Aqueles que me magoaram, fica o desejo que eles possam seguir seus caminhos honestamente, que não repitam as mesmas faltas com outras pessoas. Não desejo mal... Posso até falar da boca pra fora, mas no meu íntimo, só desejo o melhor pra eles. Afinal, a vida é justa e é nisso que acredito.

Obrigado por tantas pessoas maravilhosas que conheci este ano, que pude compartilhar momentos diversos, de uma cerveja a uma viagem à praia... Sem meus amigos, o que eu chamo de vida teria bem menos sentido.

Para 2012, eu desejo que as pessoas sejam mais verdadeiras, que a mentira não seja seu cotidiano. Amem mais, lutem pelos seus ideais. Que eu possa falar mais com a razão e não com a emoção. Que minha verdade seja sempre propalada de minha boca. Quero muito continuar sendo feliz, na maior parte do tempo, e que os momentos de angústia e desespero sejam poucos, mas se houverem, que sejam para que valorize ainda mais os momentos de paz e alegria que eu tenho.

Enfim, para você que lê isso aqui, eu desejo somente o melhor pra você. Hoje e sempre!

Muita paz e luz para este ano que começará e por toda sua vida!

Beijão do Di!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Três anos

Há exatos três anos eu acordava com uma das piores sensações de minha vida. Meu relacionamento já estava na corda bamba mesmo, mas jamais imaginaria que naquele dia eu seria apunhalado ao entrar no orkut do ex, com a senha dele, e descobrir um depoimento do OUTRO namorado dele. E era naquele dia que estávamos completando 2 anos e 1 mês de namoro. Foi apenas com ele que tive os mais intensos sonhos de construir uma vida a dois... Desde então, eu me reergui, lutei, busquei forças onde não acreditava ter. Mas o que mais me incomoda nisso tudo é que mesmo 3 anos depois, há algo que ainda me lembra dele... Das datas, do aniversário, das coisas boas, das bobagens. Incomoda mas nem tanto. Depois de um longo tempo aprendi a rir das bobagens que vivi com ele... Algumas imagens são tão marcantes... Me lembro, especialmente, de um sorriso que ele costumava dar quando queria alguma coisa... Era muito fofo. Hoje eu o chamo de cachorra 1, mas pelo hábito mesmo. Quero mais é que ele seja feliz pelo caminho que escolher. Não preciso desejá-lo mal pra me sentir bem. A lei da natureza é bastante justa e é nisso que acredito. Quem sabe o que eu fiz pra merecer o que passei (e não foi apenas uma vez)?!

Três anos depois, encontro um Diogo bastante diferente, mais maduro, só que com aquelas infantilidades que serão sempre um característica dele. O problema de Diogo é que quando ele resolveu dar uma chance pra viver outro amor, passou por maus bocados e, de certa forma, construiu muros ao seu redor. Ahhh, eu adoro falar de mim na terceira pessoa! =P, mas vou voltar a falar na primeira.

Estava vendo Once Upon a Time, episódio 6 no qual um diálogo tão pertinente me tocou:

Mary Margaret/Branca de Neve - Você já entrou em uma situação que já sabia exatamente o que ia acontecer? Mas você entra mesmo assim... Então quando seus temores vêm à tona... Você se tortura porque já sabia? Mas isso é quem você é, e você fica se punindo por isso.

Dr. - Não. 

Mary Margaret/Branca de Neve - Como você consegue?

Dr. -Nunca fiz o que é esperado. Isso deixa a vida interessante.

Esse diálogo resume como eu era antes, e como sou agora! Fui Branca de Neve e hoje sou este doutor!

http://djfeeling.blogspot.com/2010/09/partida.html

Talvez, um dos maiores mistérios da vida seja a partida. Não se sabe como e quando ela acontece. É assim de repente, sem abraços, nem despedidas. Sem últimas palavras.
Tão claro como se sabe sobre a partida, ninguém a entende. E tão certo como se sabe, a dor de quem fica a gente jamais supera. A gente tenta é se acostumar, mas às penas é que a gente não se acostuma.
Às vezes parece quem partiu fui eu e quem ficou foi você.
Você esta mais presente do que quando estava aqui. Seus gostos, seu jeito, seu cheiro, sua voz... Sua risada...
Você esta em toda parte.
Estou com a mania de organizar as coisas, tenho vontade de cachorro quente, tomo um pouco de coca-cola sem gás.
Já me vi pedindo hot roll pra dois ou duas entradas pro cinema. Já me peguei descendo na estação República. Sem querer, já te incluí em conversa, falando de você como se ainda estivesse aqui.
Às vezes eu me esqueço que se foi... Às vezes eu só quero me lembrar de ti...
Eu não sei se você volta... Mas parece que não volta mais... mesmo tendo ido a parte nenhuma.
No que sei e que não sei, eu não entendo. É como se não fosse verdade. Dói...
Ninguém vê... É meio-dia e espero o celular tocar. Falo sozinho que "estou cheio" esperando você me corrigir. Durmo com a almofada e deixo o travesseiro do lado, junto com seu espaço na cama... Eu durmo assim...
Eu durmo na esperança de te encontrar. Eu acordo desejando que esteja aqui. E acordo querendo acordar de tudo isso...
Você não volta mais... E na procura de conforto, penso que você esta mais feliz assim. Dizem que quem parte sempre vai pra um lugar melhor. E sei que você jamais teria ido se não fosse pra valer a pena.
Se existe alguma paz é saber que nunca deixei de expressar, nem escrever, nem dizer um só dia. As palavras escapavam da minha boca como aquela vez na escada... O que eu não sabia era que estava sendo tão modesto, era muito mais do que eu pensava.
Mesmo assim ainda tinha tanto... Tanto pra dizer, pra fazer, pra viver...
Tive diálogos imaginários. Falei com você, te contei alguma coisa do meu dia. Eu briguei com você, gritei com você, te culpei, queria o brilho dos meus olhos de volta. Eu chorei... E perguntei - mais uma vez - Por que você foi embora? Uma, duas, várias vezes...
Minha voz ecoou no grande vazio que você deixou... Foi então o silêncio. Um silêncio denso como o violoncelo, doce e triste como as notas de um piano...
Eu não sei se você volta... Mas parece que não volta mais...
É hora de juntar meu silêncio ao seu...
Eu não vou poder partir, mesmo indo por toda parte, não vou a lugar algum... Eu não tenho pra onde ir... Eu vou seguir levando comigo as bagagens da vida.
É chegada a hora de deixar você ir, mesmo que já tenha partido.
Trouxe flores... Não como clichê da partida, mas porque sempre quis te dar, você sabe. Eu esperava era um dia. Um dia que agora não vai mais chegar. São as flores mais bonitas da minha primavera, as últimas já que agora o inverno começa... A vida não pára...
Trouxe flores não pra dizer "adeus" porque isso eu não sei dizer, mas pra te agradecer por cada dia, pela chance... Foram 3 anos para ela chegar. "Taking Chances"... Eu nunca vou esquecer... "Like lovers do".


Olhe.... fazia muito tempo que não chorava tanto depois de ler tudo isso... Ai ai

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Dias ruins!

Sabe aquele dia que vc pensa que tudo vai dar certo? Acordei mais uma vez assim! Tomei meu café, fui ver a defesa de monografia do meu amigo e depois fui para o laboratório. Hoje faltou energia durante uma boa parte do dia. Ainda trabalhei e depois fui para confraternização do trabalho. Recebi a primeira e única notícia ruim do dia. Não que ela seja, assim, tão ruim... Mas sabe aquela farpa que mesmo pequenina, incomoda pra caramba quando te fura? Pois foi! Me senti assim... A confraternização foi uma bosta, exceto pelo vinho que ganhei e pelo pouco de riso que dei! Volto pra casa, tomo minhas cervejinhas, fumo mais cigarros e sigo pensativo. Em que ponto cheguei? Por que estou fazendo isso? Me alimentando de migalhas? Por que alimentar um amor que não vai dar em nada? Por quê, por quê, por quê? Como posso desabafar pra vc que tem sido meu amante? Que vira e mexe, mexe comigo? Que se pusesse minha cabeça no seu ombro pra chorar, gostaria de deslizar meus lábios por teu pescoço, teu corpo e... Enfim! Tenho que me recolher ao meu ninho, sem sexo, sem amor, sem carinho. Por entre os becos da vida, entre os cômodos do meu apartamento, que hoje se veste de cinza mais do que nunca, sigo como um passarinho solitário a cantar....