sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pensamentos

Já prestou atenção no que você pensa enquanto anda pela rua ou vai a um shopping? Quando eu saio de casa, geralmente eu procuro pensar que será um dia perfeito. Que eu vou encontrar pessoas legais, que todos meus experimentos darão certo, que não levarei bronca da minha chefa, enfim... Procuro pensar que pode ser o melhor dia da minha vida. Aí, aquela carência que me bate todos os dias, uns com mais intensidade, outros não, também dá sua cara nas ruas. Debaixo daquele Sol escaldante, óculos escuros aprumados, lá sigo eu com minha bolsa e minha marmita para o laboratório. Aí, de repente aparece um carinha lá longe, aparentando ser interessante. As primeiras coisas que penso são: E se ele me olhar intensamente? O que faço? Não quero ficar de pegação. E se for o homem da minha vida? Se ele cruza comigo, ainda dou uma analisada no conteúdo e, se der, olho os pés. Sim eu tenho tara em pés... rsrsrs... Pfff... E começo a rir de mim mesmo... O mesmo Diogo que eu tento deixar escondido muito tempo vem à tona nesses instantes. Doido pra que uma das dezenas de pessoas que cruzam com ele todo dia desse uma oportunidade pra ele mostrar o que ele tem para oferecer. E quando vejo uma garota interessante, sabe o que eu penso? Se eu fosse hétero, pegaria essa daí e, talvez, estaria mais feliz do que me encontro hoje... rsrsrs. Ledo engano, meu amigo, onde quer que você estiver, em qual posição for, você terá que passar e viver aquilo que é necessário para o seu aprendizado. E sabe o que é engraçado? É que esses pensamentos, geralmente, passam pela minha cabeça quando estou indo para o laboratório. Deveria ser o contrário, pois na volta para casa é quando eu vou encontrar a minha companheira dos últimos meses: A solidão.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Vontades

São muitas.
Talvez meu texto de hoje não seja um dos melhores, mas isso não importa. O que to precisando é desabafar. Meu Deus, como eu sinto falta de tanta coisa. Sei que tenho muito pra Te agradecer, mas como pequeno e egoísta que sou, fico sempre querendo mais, mais e mais. O pior de tudo é quando entro em um paradoxo: Quero, mas não estou disposto. Principalmente quando me vem à mente, ao corpo todas as lembranças ruins e as dores vividas. Um dia eu amei de verdade. Acredito que duas vezes. E foram momentos tão intensos, maravilhosos, intercalados com brigas e beijos. Fui feliz!
Com o tempo fui aprendendo a me lembrar dos momentos bons, apenas. Mas o que o sofrimento fez comigo foi pior. Sorrateiramente ele se apoderou como um parasita e me deixou inerte. Me deixou sem vontade. Eu sei que fui feliz, mas também não sei se sou capaz, talvez sim, de correr os mesmos riscos por alguns momentos de felicidade.
Às vezes até sinto que a vida me dá muitos outros problemas para resolver e deixar um pouco de lado essas coisas, essas "bobagens". Mas sou eu que acordo sozinho, procurando apenas um travesseiro para abraçar. E aí me pego pensando novamente: Mas se você está assim, mude, procure, ache e tente ser feliz. E como uma resposta quase que simultânea ouço: Você não conseguirá! E é assim que tenho vivido nos últimos meses.
Por favor, não sintam pena de mim. Não mesmo! Nem eu sinto isso. É apenas um momento que não sei quanto tempo vai levar. Nem quero pensar nisso agora. Com certeza, causará muito mais ansiedade. Ultimamente não quero nem planejar meu fim de semana, quem dirá o que vem muito mais a frente dele?
Certa vez, uma amiga me disse: "A humanidade vai pagar pelo erro de fulaninho". E eu já repeti isso tantas e tantas vezes, como um mantra. Mas no fundo, no fundo, me pergunto se não sou eu quem está pagando pelo erro de fulaninho(s).